Silvio Sano

De Nikkeypedia

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-Anos mais tarde, voltou ao Japão com a esposa [[Kazue]]... em “lua-de-mel” e, cinco anos depois, com esposa e filho, pisou pela terceira vez naquele país, para um curso de “pós” de arquitetura na Universidade de [[Nagoya]], cidade onde moraram por dois anos. Foi quando conheceu um arquiteto japonês (Mitsuaki Kurahashi), que o intermediou para a realização de uma Mostra Individual em uma galeria de arte daquela cidade.+Anos mais tarde, voltou ao Japão com a esposa [[Kazue Takahira]]... em “lua-de-mel” e, cinco anos depois, com esposa e filho, pisou pela terceira vez naquele país, para um curso de “pós” de arquitetura na Universidade de [[Nagoya]], cidade onde moraram por dois anos. Foi quando conheceu um arquiteto japonês (Mitsuaki Kurahashi), que o intermediou para a realização de uma Mostra Individual em uma galeria de arte daquela cidade.
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Nascido Silvio Kazushi Sano, adotou o pseudônimo “Silvio Sam” a partir do primeiro livro - O Seqüestro (romance policial), lançado em 1996. No ano seguinte vieram, simultaneamente, O Meio Faz o Homem e Sonhos Que De Cá Segui; a seguir, Dekassegui, Com os Pés no Chão... no Japão (parceria com o Prof. Reimei Yoshioka) e, por fim, Confrontos & Conflitos, em 2006.

Silvio é casado com Kazue, natural de Nagasaki, Japão, imigrante no Brasil desde 1963, e com quem teve o filho Carlos Tadashi.

Sam, agora escritor, é formado arquiteto, e já no ano seguinte de sua formatura, em 1975, foi pela primeira vez para o Japão, com uma bolsa-estágio de arquitetura para uma estada de sete meses. Mas, sua viagem de volta durou três meses porque, de mochila nas costas, passou por 14 países do continente americano.


Daí, considerando-se em débito com o próprio país, resolveu saldar essa dívida logo em seu primeiro período de férias pós retorno, “varrendo” seis estados do Nordeste... também de mochila.

Nesse mesmo ano, participou do IV Salão Internacional de Humor de Piracicaba (1977) com um cartum inspirado nas várias situações que testemunhou naquela aventura de mochileiro pela América Latina e que acabou sendo publicado também pela revista VEJA (Nº 468, 24/08/1977 - Artes).


No ano seguinte passou a gerenciar o departamento de arquitetura de uma grande empresa de construção, onde respondeu por inúmeros projetos (silos horizontais e verticais, armazéns-graneleiros, usinas de tratamento de lixo, além de residências e até de um para a ampliação de um grande estádio de futebol).

Anos mais tarde, voltou ao Japão com a esposa Kazue Takahira... em “lua-de-mel” e, cinco anos depois, com esposa e filho, pisou pela terceira vez naquele país, para um curso de “pós” de arquitetura na Universidade de Nagoya, cidade onde moraram por dois anos. Foi quando conheceu um arquiteto japonês (Mitsuaki Kurahashi), que o intermediou para a realização de uma Mostra Individual em uma galeria de arte daquela cidade.


Retornando ao Brasil, um ano e meio após, acabou sendo mais uma vítima dessa onda de violência urbana que vigia no país. Revoltado, quis ir embora novamente. O movimento dekassegui estava se iniciando. Como eram três, com esposa e filho, resolveu aproveitar a onda e, nessa condição, foi pela quarta vez àquele país.

Mas graças às três idas anteriores, de três maneiras diferentes, logo se livrou dessa condição padrão para passar a cumprir o papel de mediador entre agência e brasileiro. Essa experiência, pelo convívio com cerca de mil dekasseguis nipo-brasileiros num período de 3,5 anos, é que acabou por levá-lo à Literatura e à crônica jornalística que resultaram neste livro.

E só não se transformou em sua primeira obra, segundo ele, devido ao receio de desperdiçar tema tão importante logo em início de carreira literária, área, aliás, jamais cogitada por ele antes. Por isso sempre afirma que “há mesmo males que vêm para bem”.

É também a razão de, só após seu último retorno do Japão, ter passado a escrever artigos, crônicas e desenhar charges e caricaturas nos jornais da comunidade. E bem como, fora dela, como em alguns de bairro e da cidade natal, Fernandópolis, SP. Mas está sempre pronto a novas experiências.


Por exemplo, além da participação em Salões Internacionais de Humor (Piracicaba, Yomiuri Shimbun e Mainichi Shimbun) escreveu haicais em português, mas também ajudou a organizar um concurso nacional; compôs versões em português de músicas japonesas para serem cantadas em karaokês (duas ao centenário da imigração japonesa no Brasil – uma das quais, na página de Nobuhiro Hirata *[1] , neste Nikkeypedia e outra, abaixo, em 2001, três meses após o atentado ao WCT, cantada por Karen Ito *[2], desde então), mas também organizou concursos afins, além de já ter se arriscado a cantar em público imitando Louis Armstrong, literalmente (na cor e no pistão) com sua antológica “What a Wonderful World” *[3], e bem como, também a caráter,

sua versão “gay” da música “J” *[4]. E Silvio é também um dos sócios fundadores da Associação de Amigos do Memorial do Imigrante da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, além de membro do Conselho Deliberativo da Aliança Cultural Brasil-Japão. Em 2001, em Suzano, foi homenageado com um comenda pela Câmara Brasileira de Cultura.


Silvio considera que 2010 foi o ano em que realizou o grande sonho de sua infância: transformar um hobby particular em algo público, no caso, na forma de um livro. E melhor ainda, segundo ele, porque, ao mesmo tempo, pode homenagear, oficialmente, o seu time de coração, o Corinthians. O livro recebeu o título de Corinthians 100 Anos – Gols Ilustrados e foi editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, com lançamento oficial no Museu do Futebol (Pacaembu), no dia 28/09/2010 *[5]. E apesar do momento tardio em relação ao ano, acabou sendo o 3º livro de maior vendagem de 2010 dessa editora. Por isso já se encontra em sua 2ª edição. Está em todas as livrarias. E quem quiser aprender a canção “A Energia do Amor”, abaixo, acesse: http://www.youtube.com/watch?v=Fl_SB9IGTbA




Poema

A Energia Do Amor (Kampai)

Silvio Sam


Hoje quero abraçar um a um todos vocês

Pra poder recambiar a energia do amor

Que nos fará recuperar a esperança pela paz

Aquela paz que ambicionamos para "nós".

Se olharmos para trás... nossa História revisar

Vamos todos perceber o quão difícil que vai ser

Mas não podemos desanimar, nós saberemos reagir

A maior prova é que estamos hoje aqui.


Vamos todos juntos dar as mãos... nos abraçar

Energizar aquela força e o mundo transformar

Já estou até sentindo algo aqui se aflorar

Amigos, unam-se... em nome do amor!


O Brasil ainda há de ser um exemplo para o mundo

De que se pode conviver num ambiente de amor

Raças e credos diferentes, tudo de modo transparente

Ter liberdade pra escolher seus ideais.

Mesmo que ainda haja divergências por "aí"

E esse clima de terror a querer nos inibir

Só não podemos desanimar, nós saberemos reagir

A maior prova é que estamos hoje aqui.


Vamos todos juntos dar as mãos... nos abraçar

Energizar aquela força e o mundo transformar

Já estou até sentindo algo aqui se aflorar

Amigos, unam-se... em nome do amor!

Vamos todos juntos dar as mãos... nos abraçar

Energizar aquela força e o mundo transformar

Já estou até sentindo algo aqui se aflorar

Amigos, unam-se... em nome do amor!



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