Susa-no-o

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Paralelamente ao resgate de Amaterasu, a assembléia dos oitenta mil deuses decidiu dar um castigo exemplar ao blasfemo Susa-no-o, arrojando-o do céu, não sem antes lhe ter cortado cabelo e unhas rentes. O castigado desceu à terra, caindo no monte Torikami, em Izumo, onde se encontra a porta do inferno. Depois pôs-se a caminho para um povoado e encontrou-se com que uma casal de anciãos, que estava com uma filha de curta idade, chorava desconsoladamente. Susa-no-o perguntou a razão daquela pena e os anciãos lhe explicaram que eles, Ashinazuchi e Tenazuchi, sofriam desconsoladamente porque essa menina era a última com vida de oito irmãs; que as sete anteriores tinham sido devoradas pelo dragão de Koshi ano após ano e que agora voltaria o dragão vermelho das oito cabeças e as oito caudas, do tamanho de oito montanhas e oito vales, para exigir a oitava e última das suas filhas. O arrependido Susa-no-o sentiu piedade por aqueles anciãos e pensou um plano. De maneira que lhes pediu a menina por esposa, afirmando que ele era nada menos do que o recém-chegado celeste irmão de Amaterasu. Os pais consentiram em dar-lhe a filha por esposa, vendo depois como o deus transformava a menina em pente e a enredava no seu penteado. Pediu sake em quantidade ao casal, ao mesmo tempo que ele fazia uma cerca ao redor dos poços onde se colocariam oito barris desse licor. Chegado o dragão, e atraído pelo cheiro do sake, foi diretamente para a cerca, bebendo-o todo de um único gole. Naturalmente, o dragão vermelho ficou adormecido pela embriaguez e Susa-no-o só teve que aproximar-se do inerte monstro e cortar as suas oito cabeças com oito cortes da sua espada; depois, ao cortar a cauda, a sua espada tropeçou com algo, que era outra espada de grande fio. Esse arma magnífica, a espada Kusanagi, foi a oferenda do vencedor à sua irmã Amaterasu, é uma das três jóias imperiais e é venerada no templo de Atsuta, após ter sido uma santa relíquia no templo de Ise; as outras duas jóias imperiais; o espelho Yata-no-kagami que deslumbrou Amaterasu e o invisível colar Yasakani-no-magatama que luzia Amaterasu quando foi visitada por Susa-no-o, estão no templo de Ise, um, e no palácio imperial, o outro, onde ninguém, nem os sacerdotes que as cuidam, as pode ver fora dos seus envoltórios, a não ser que queira perder a sua vida. Paralelamente ao resgate de Amaterasu, a assembléia dos oitenta mil deuses decidiu dar um castigo exemplar ao blasfemo Susa-no-o, arrojando-o do céu, não sem antes lhe ter cortado cabelo e unhas rentes. O castigado desceu à terra, caindo no monte Torikami, em Izumo, onde se encontra a porta do inferno. Depois pôs-se a caminho para um povoado e encontrou-se com que uma casal de anciãos, que estava com uma filha de curta idade, chorava desconsoladamente. Susa-no-o perguntou a razão daquela pena e os anciãos lhe explicaram que eles, Ashinazuchi e Tenazuchi, sofriam desconsoladamente porque essa menina era a última com vida de oito irmãs; que as sete anteriores tinham sido devoradas pelo dragão de Koshi ano após ano e que agora voltaria o dragão vermelho das oito cabeças e as oito caudas, do tamanho de oito montanhas e oito vales, para exigir a oitava e última das suas filhas. O arrependido Susa-no-o sentiu piedade por aqueles anciãos e pensou um plano. De maneira que lhes pediu a menina por esposa, afirmando que ele era nada menos do que o recém-chegado celeste irmão de Amaterasu. Os pais consentiram em dar-lhe a filha por esposa, vendo depois como o deus transformava a menina em pente e a enredava no seu penteado. Pediu sake em quantidade ao casal, ao mesmo tempo que ele fazia uma cerca ao redor dos poços onde se colocariam oito barris desse licor. Chegado o dragão, e atraído pelo cheiro do sake, foi diretamente para a cerca, bebendo-o todo de um único gole. Naturalmente, o dragão vermelho ficou adormecido pela embriaguez e Susa-no-o só teve que aproximar-se do inerte monstro e cortar as suas oito cabeças com oito cortes da sua espada; depois, ao cortar a cauda, a sua espada tropeçou com algo, que era outra espada de grande fio. Esse arma magnífica, a espada Kusanagi, foi a oferenda do vencedor à sua irmã Amaterasu, é uma das três jóias imperiais e é venerada no templo de Atsuta, após ter sido uma santa relíquia no templo de Ise; as outras duas jóias imperiais; o espelho Yata-no-kagami que deslumbrou Amaterasu e o invisível colar Yasakani-no-magatama que luzia Amaterasu quando foi visitada por Susa-no-o, estão no templo de Ise, um, e no palácio imperial, o outro, onde ninguém, nem os sacerdotes que as cuidam, as pode ver fora dos seus envoltórios, a não ser que queira perder a sua vida.
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 +==A DESCENDÊNCIA DE SUSA-NO-O==
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 +Após derrotar o dragão vermelho, Susa-no-o instalou-se em Izumo, encontrando em Suga o sítio ideal para estabelecer-se e fundar a sua família. Uma vez construído o palácio, Susa-no-o mandou vir o seu sogro, o ancião Ashinazuchi, filho de O-yama-tsumi, deus das montanhas engendrado por Izanagi e Izanami. Com sua jovem esposa teve um homem, Yashima; depois tomou como nova esposa uma irmã do seu sogro, com quem teve O-toshi e Uka-no-Mitama; enquanto Yashima casava com uma filha do seu avô O-yama-tsumi e continuava a estirpe do seu pai que chegaria, na sétima geração, a O-Kuni-nushi e aos seus oitenta malvados irmãos, de quem se afirma que foi quem conseguiu a mão da desejada princesa Yakami de Inava pela sua bondade, dado que, embora os seus oitenta irmãos pretendessem casar com ela. Yakami deixou bem claro que só casaria com O-kuni-nushi. Os malvados trataram de tirar o rival do meio abrasando-o com uma pedra ao rubro, esmagando-o entre duas metades de uma árvore, disparando-lhe oitenta flechas, mas cada vez que morria, os deuses lhe outorgavam nova vida. E assim continuavam as persecuções, até que O-Kuni-nushi se refugiou no inferno, no reino do seu antepassado Susa-no-o, seguindo o conselho da sua mãe, que julgava que o seu antepassado o ajudaria a escapar daquela interminável persecução. Mas não foi assim, dado que foi no reino do inferno onde o jovem esteve em maior perigo, estando a pontos de ser morto em várias ocasiões; a primeira vez pelas serpentes, mas a filha de Susa-no-o, a princesa Suseri, também apaixonada pelo atribulado O-Kuni-nushi, soube livrá-lo do seu veneno; depois Susa-no-o, que só demonstrava os seus piores sentimentos para com o jovem, tentou matá-lo entre escorpiões, vespas, escolopendras, mas Suseri sempre o protegia do mortal veneno com um amuleto apropriado. Quando terminaram as intrigas de Susa-no-o, O-Kuni-nushi tomou as armas sagradas do seu antepassado e lançou-se triunfal atrás dos seus oitenta irmãos. Vencedor e dono da terra de Izumo, desposou a sua salvadora Suseri, não sem antes ter tido um filho com a amada princesa Yakami que, depois de concebê-lo e temendo os ciúmes da poderosa Suseri, deixou o filho de ambos nas terras de Izumo e regressou sozinha para o seu país.

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Susanoo, (Japonês: 須佐之男命, Susano'o-no-mikoto; também romanizado como Susano-o, Susa-no-o, e Susanowo) no Xintoísmo é o deus do mar e das tormentas na mitologia japonesa.

Susanoo é o irmão de Amaterasu, a deusa do sol e de Tsukuyomi, o deus da lua.

Susanoo se comportou mal de várias maneiras e sua irmã Amaterasu se retirou para uma caverna. A desgraça de Susanoo o redimiu por matar uma cobra de 8 cabeças, Yamata no Orochi. Ele quebrou a espada dele cortando a cauda do dragão, mas outra espada apareceu, a lendária espada de Kusanagi ("A Cortadora de Grama", mais conhecida como "Mata-dragão") a qual ele deu para Amaterasu. Por fim, Susanoo se casou com Kushinada e eles e seus descendentes realizaram feitos titânicos de procriação. Um dos seus descendentes, por exemplo, foi O-Kuni-No-Nushi, que teve oitenta irmãos.


SUSA-NO-O NA TERRA

Paralelamente ao resgate de Amaterasu, a assembléia dos oitenta mil deuses decidiu dar um castigo exemplar ao blasfemo Susa-no-o, arrojando-o do céu, não sem antes lhe ter cortado cabelo e unhas rentes. O castigado desceu à terra, caindo no monte Torikami, em Izumo, onde se encontra a porta do inferno. Depois pôs-se a caminho para um povoado e encontrou-se com que uma casal de anciãos, que estava com uma filha de curta idade, chorava desconsoladamente. Susa-no-o perguntou a razão daquela pena e os anciãos lhe explicaram que eles, Ashinazuchi e Tenazuchi, sofriam desconsoladamente porque essa menina era a última com vida de oito irmãs; que as sete anteriores tinham sido devoradas pelo dragão de Koshi ano após ano e que agora voltaria o dragão vermelho das oito cabeças e as oito caudas, do tamanho de oito montanhas e oito vales, para exigir a oitava e última das suas filhas. O arrependido Susa-no-o sentiu piedade por aqueles anciãos e pensou um plano. De maneira que lhes pediu a menina por esposa, afirmando que ele era nada menos do que o recém-chegado celeste irmão de Amaterasu. Os pais consentiram em dar-lhe a filha por esposa, vendo depois como o deus transformava a menina em pente e a enredava no seu penteado. Pediu sake em quantidade ao casal, ao mesmo tempo que ele fazia uma cerca ao redor dos poços onde se colocariam oito barris desse licor. Chegado o dragão, e atraído pelo cheiro do sake, foi diretamente para a cerca, bebendo-o todo de um único gole. Naturalmente, o dragão vermelho ficou adormecido pela embriaguez e Susa-no-o só teve que aproximar-se do inerte monstro e cortar as suas oito cabeças com oito cortes da sua espada; depois, ao cortar a cauda, a sua espada tropeçou com algo, que era outra espada de grande fio. Esse arma magnífica, a espada Kusanagi, foi a oferenda do vencedor à sua irmã Amaterasu, é uma das três jóias imperiais e é venerada no templo de Atsuta, após ter sido uma santa relíquia no templo de Ise; as outras duas jóias imperiais; o espelho Yata-no-kagami que deslumbrou Amaterasu e o invisível colar Yasakani-no-magatama que luzia Amaterasu quando foi visitada por Susa-no-o, estão no templo de Ise, um, e no palácio imperial, o outro, onde ninguém, nem os sacerdotes que as cuidam, as pode ver fora dos seus envoltórios, a não ser que queira perder a sua vida.

A DESCENDÊNCIA DE SUSA-NO-O

Após derrotar o dragão vermelho, Susa-no-o instalou-se em Izumo, encontrando em Suga o sítio ideal para estabelecer-se e fundar a sua família. Uma vez construído o palácio, Susa-no-o mandou vir o seu sogro, o ancião Ashinazuchi, filho de O-yama-tsumi, deus das montanhas engendrado por Izanagi e Izanami. Com sua jovem esposa teve um homem, Yashima; depois tomou como nova esposa uma irmã do seu sogro, com quem teve O-toshi e Uka-no-Mitama; enquanto Yashima casava com uma filha do seu avô O-yama-tsumi e continuava a estirpe do seu pai que chegaria, na sétima geração, a O-Kuni-nushi e aos seus oitenta malvados irmãos, de quem se afirma que foi quem conseguiu a mão da desejada princesa Yakami de Inava pela sua bondade, dado que, embora os seus oitenta irmãos pretendessem casar com ela. Yakami deixou bem claro que só casaria com O-kuni-nushi. Os malvados trataram de tirar o rival do meio abrasando-o com uma pedra ao rubro, esmagando-o entre duas metades de uma árvore, disparando-lhe oitenta flechas, mas cada vez que morria, os deuses lhe outorgavam nova vida. E assim continuavam as persecuções, até que O-Kuni-nushi se refugiou no inferno, no reino do seu antepassado Susa-no-o, seguindo o conselho da sua mãe, que julgava que o seu antepassado o ajudaria a escapar daquela interminável persecução. Mas não foi assim, dado que foi no reino do inferno onde o jovem esteve em maior perigo, estando a pontos de ser morto em várias ocasiões; a primeira vez pelas serpentes, mas a filha de Susa-no-o, a princesa Suseri, também apaixonada pelo atribulado O-Kuni-nushi, soube livrá-lo do seu veneno; depois Susa-no-o, que só demonstrava os seus piores sentimentos para com o jovem, tentou matá-lo entre escorpiões, vespas, escolopendras, mas Suseri sempre o protegia do mortal veneno com um amuleto apropriado. Quando terminaram as intrigas de Susa-no-o, O-Kuni-nushi tomou as armas sagradas do seu antepassado e lançou-se triunfal atrás dos seus oitenta irmãos. Vencedor e dono da terra de Izumo, desposou a sua salvadora Suseri, não sem antes ter tido um filho com a amada princesa Yakami que, depois de concebê-lo e temendo os ciúmes da poderosa Suseri, deixou o filho de ambos nas terras de Izumo e regressou sozinha para o seu país.



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